quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Sobre consumo e prioridades

Há pessoas que não entendem que o que critico não é o consumismo. Uma roupa nova, um eletrônico novo, são coisas que fazem bem. O problema é quando você gasta quase tudo que ganha comprando isso. As pessoas vêem com maus olhos as outras consumistas. Talvez por inveja, talvez por acharem fúteis. Se investissem mais nas suas culturas e estudos, elas seriam mais felizes?

Aquele ditado é verdadeiro: A ignorância é uma benção. Dificilmente vejo pessoas assim tristes. O problema é quando suas prioridades não condizem com a realidade. Ganha-se R$1000 reais e gastam R$800 com roupas. Só se sentem bem comprando algo. Isso sim, eu chamaria de futilidade. O perigo não está nas roupas que se compra, no notebook cobiçado.... Está em priorizar demais algo que não é relevante agora ou que vá prejudicar seus planos.

A vida é assim. O planejamento engloba o curto, médio e longo prazo. É preciso equilíbrio, sem priorizar demais o curto e nem o longo.... Talvez, para algumas, há apenas o longo. O problema é quando esse longo prazo nunca chega. E ele também nunca chega para os que priorizam o curto prazo.

Meu pior texto. Enfim... agora me afogarei na piscina infantil...

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Fim

Após o último post, eu consegui quase me afogar numa piscina onde a água batia no meu peito. Isso mesmo, vou poder apenas usar a piscina infantil de agora em diante.

Ao menos a humilhação não chegou ao garçom fazendo boca a boca comigo. Isso que dá, não saber nadar. Entrei em pânico.

Isso me fez pensar. Quando dependemos demais de outras pessoas, um gesto de salvamento acaba passando desapercebido. Aquela ação acaba sendo apenas mais um gesto. Afinal, a pessoa fica tão acostumada à companhia e aos mimos do outro que nem se percebe como uma criança que precisa da mãe. Então ela não poderá ser livre nunca. Se a relação acaba, procura de todas as formas restabelecer o equilíbrio ilusório. E então vai em busca de um substituto para continuar esse ciclo sem fim.

Quando uma pessoa assim poderá ser e existir?

Tá... me afoguei mesmo.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Tic Tac

Tic Tac. Tic Tac. Tac Tic. E o tempo vai passando... E a vida vai levando. E vem meu amor. Vamos para lá. Para ti, sou eu apenas. Paraty, lá vou eu.

Tá legal. Foi horrível os trocadilhos, mas desde que reclamaram pelo último post, que realmente estava melancólico demais, resolvi escrever mais do mesmo.

E mesmo do mais. Outro dia, enquanto voltava do cursinho e esperava o ônibus, pude notar que os paulistas são extremamente carentes. Havia flashes de luz para todos os lados e não eram da decoração natalina das multinacionais ou bancos esbanjando seus bilhões... Eram as milhares de câmeras da cidade. Se praticamente todos do Brasil têm celular, absolutamente todos têm uma câmera digital.

E qual a oportunidade de fazer valer essa coleção de memórias? Fotografe tudo. Aliás, foi o único momento em que vi um congestionamento de carros com média de quatro ocupantes por carro. É um milagre. Pena que eram onze da noite.

Ho Ho HO. São Paulo precisa de coisas bonitas, que remetem a reuniões familiares, deslumbre e senso de coletivo, independentemente da época do ano. Talvez, neste caso, há uma necessidade do design para conforto e união. Talvez, se conseguir passar, esse seja realmente a carreira que eu queira.

E lá se vai qualquer coisa interessante que eu gostaria de escrever. Que me$#$%!