sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Fim

Após o último post, eu consegui quase me afogar numa piscina onde a água batia no meu peito. Isso mesmo, vou poder apenas usar a piscina infantil de agora em diante.

Ao menos a humilhação não chegou ao garçom fazendo boca a boca comigo. Isso que dá, não saber nadar. Entrei em pânico.

Isso me fez pensar. Quando dependemos demais de outras pessoas, um gesto de salvamento acaba passando desapercebido. Aquela ação acaba sendo apenas mais um gesto. Afinal, a pessoa fica tão acostumada à companhia e aos mimos do outro que nem se percebe como uma criança que precisa da mãe. Então ela não poderá ser livre nunca. Se a relação acaba, procura de todas as formas restabelecer o equilíbrio ilusório. E então vai em busca de um substituto para continuar esse ciclo sem fim.

Quando uma pessoa assim poderá ser e existir?

Tá... me afoguei mesmo.

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